Fiscalização ocorreu graças a denúncias. (Foto: Divulgação)
De acordo com a assessoria de imprensa do Ibama, o instituto recebeu denúncias sobre o trânsito de passarinhos e a exposição pública de gaiolas na cidade. Os pássaros sem anilha serão destinados a criadores conservacionistas em Belém e, se possível, serão devolvidos à natureza, segundo o instituto.
Os agentes abordaram passarinheiros que estavam com gaiolas nas ruas, vistoriaram pontos de captura de aves na mata e fiscalizaram os pássaros de um grande criador de curiós bicudos. Apesar de cadastrado no Ibama, o criador teve todas as aves apreendidas.
Entre as irregularidades constatadas no plantel, estavam pássaros sem anilha de identificação e a constatação de diferenças entre a quantidade de animais nas gaiolas e o informado no Sistema de Cadastro de Criadores Amadoristas de Passeriformes (Sispass).
De acordo com o Ibama, os passarinheiros que estavam com aves ilegais tentaram apresentar a carteira de membro de uma associação de defensores de pássaros da Amazônia. Segundo o Ibama, o documento não é válido para legalização dos animais. A associação está sob investigação.
Para ter um pássaro legalizado, o criador deve ser cadastrado no Ibama e adquirir uma ave nascida em cativeiro, filha de pais também legalizados junto ao instituto. Uma ave capturada na natureza ou nascida de pássaros ilegais não pode ser legalizada.
A multa por manter um pássaro silvestre em cativeiro sem autorização do Ibama é de R$ 500 por ave. Se for uma espécie ameaçada de extinção, como araras, periquitos e papagaios, por exemplo, a sanção sobe para R$ 5 mil por animal.
FONTE:G1